O Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais (CRM-MG) preocupado também com o bem-estar mental dos médicos mineiros, em especial daqueles que estão na frente de batalha contra a COVID-19, compartilha a possibilidade de proporcionar alívio para o estresse e o sofrimento, naturais deste momento.

Algumas pessoas sentem, mais do que outras, os fatores ambientais que predispõem ao processo de estresse, que pode levar à apatia, fadiga, ansiedade, angústia, medo e frustração.

O medo da própria morte e dos entes queridos constitui um dos fatores mais contundentes enfrentado pelo ser humano: provoca desespero, produzindo um desconforto generalizado que, progressivamente, altera o comportamento, a cognição, as emoções e os conflitos daqueles que estão envolvidos diretamente com o perigo.

A fadiga é responsável pelo aumento da ansiedade, da angustia e do medo, pela fraqueza que nos invade e pela frustração de estar longe de entes queridos sem poder abraçá-los.  A tristeza de estar num ambiente com frequentes nuances de morte prejudica a concentração, e a capacidade física o que leva, muitas vezes, à perda do interesse e da motivação para o trabalho.  Os colegas que estão na linha de frente no combate à pandemia podem vir a sofrer a Síndrome de Burnout.

Na Medicina o estresse é “uma relação particular entre o médico, seu ambiente e as circunstâncias às quais ele está submetido, e que é avaliado por ele mesmo como uma ameaça ou algo que exige dele mais do que as suas próprias habilidades ou recursos podem oferecer”. O CRM-MG, compreendendo que isto pode colocar em perigo o bem-estar dos médicos, providenciou os recursos necessários e adequados para aliviar a sobrecarga dos colegas, com atendimento sigiloso e humanizado.

O Conselho sabe que médicos têm muita dificuldade em buscar ajuda, mas está atento especialmente à saúde mental daqueles que estão na linha de frente no combate à COVID-19. Por isso, juntamente com a Associação Mineira de Psiquiatria, elaborou um sistema de emergência para acolhimento e assistência daqueles que sentirem necessidade de apoio neste momento.  Psiquiatras se voluntariaram e estão a postos para auxiliar no alívio do sofrimento dos colegas que têm colocado a própria vida em risco em defesa da vida do próximo.

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